Não deixaremos o mundo nos enfiar goela abaixo um estado terrorista

Primeiro-ministro promete trazer todos os reféns para casa, derrotar o Hamas, critica líderes ocidentais por abandonarem Israel e cederem à pressão islâmica; nega genocídio em Gaza

Este é o texto completo do discurso do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu à Assembleia Geral das Nações Unidas, em 26 de setembro de 2025.

Senhor Presidente, as famílias de nossos queridos reféns definham nas masmorras de Gaza, Senhoras e Senhores.

No ano passado, eu me posicionei neste pódio e mostrei este mapa. Ele mostra a maldição do eixo terrorista do Irã. Esse eixo ameaçava a paz do mundo inteiro. Ameaçava a estabilidade da nossa região e a própria existência do meu país, Israel.

O Irã estava desenvolvendo rapidamente um programa massivo de armas nucleares e um programa massivo de mísseis balísticos. Esses não eram destinados apenas a destruir Israel.

Eles também eram destinados a ameaçar os Estados Unidos e chantagear nações em todos os lugares.

De Gaza, Yahya Sinwar despachou ondas de terroristas do Hamas. Eles invadiram Israel em 7 de outubro e cometeram atos de selvageria indizível.

Do Líbano, Hassan Nasrallah lançou milhares de mísseis e foguetes contra nossas cidades, aterrorizando nossos cidadãos.

Na Síria, o ditador assassino Assad hospedava forças iranianas, apertando uma forca de morte ao redor de nossas gargantas.

No Iêmen, os houthis lançaram mísseis balísticos contra Israel, enquanto sufocavam o comércio global na saída do Mar Vermelho.

Então, o que aconteceu no último ano? Nós martelamos os houthis, incluindo ontem. Nós esmagamos a maior parte da máquina terrorista do Hamas. Nós aleijamos o Hezbollah, eliminando a maioria de seus líderes e grande parte de seu arsenal de armas.

Lembram daqueles bipers, os pagers? Nós bipamos o Hezbollah. E acreditem, eles receberam a mensagem – e milhares de terroristas tombaram no chão.

Nós destruímos os armamentos de Assad na Síria. Nós detivemos as milícias xiitas do Irã no Iraque. E o mais importante, acima de tudo o que eu poderia dizer a vocês ou que fizemos neste último ano, nesta última década, nós devastamos os programas de armas atômicas e mísseis balísticos do Irã.

Aqui está a situação atual.

Metade da liderança houthi no Iêmen – sumiu. Yahya Sinwar em Gaza – sumiu. Hassan Nasrallah no Líbano – sumiu. O regime de Assad na Síria – sumiu. Aquelas milícias no Iraque? Bem, elas ainda estão detidas. E seus líderes, se atacarem Israel, também sumirão.

E para os principais comandantes militares do Irã e seus principais cientistas nucleares… Bem, eles sumiram também.

A guerra de 12 dias de Israel com o Irã, que eu renomeei Operação Leão Ascendente, isso vem da Bíblia, essa guerra de 12 dias entrará nos anais da história militar.

Nossos pilotos ousados neutralizaram as defesas de mísseis do Irã e tomaram o controle dos céus sobre Teerã. Vocês viram isso: pilotos de caça israelenses e pilotos de B2 americanos bombardearam os locais de enriquecimento nuclear do Irã.

Eu quero agradecer ao presidente Trump por sua ação ousada e decisiva. O presidente Trump e eu prometemos impedir o Irã de desenvolver armas nucleares. E cumprimos essa promessa.

Nós removemos uma ameaça existencial a Israel e uma ameaça mortal ao mundo civilizado. Nós sopramos uma nuvem escura que poderia ter ceifado milhões e milhões de vidas.

Mas, Senhoras e Senhores, devemos permanecer vigilantes. Devemos permanecer absolutamente lúcidos e vigilantes. Não devemos permitir que o Irã reconstrua suas capacidades nucleares militares. O estoque de urânio enriquecido do Irã, esses estoques devem ser eliminados.

E amanhã, as sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Irã devem ser restabelecidas. Graças à determinação do nosso povo, à coragem dos nossos soldados e às decisões ousadas que tomamos, Israel se recuperou do seu dia mais sombrio para entregar uma das reviravoltas militares mais impressionantes da história.

Mas ainda não terminamos.

Os remanescentes finais do Hamas estão entrincheirados na Cidade de Gaza. Eles juram repetir as atrocidades de 7 de outubro de novo e de novo e de novo, não importa o quão diminuídas estejam suas forças. É por isso que Israel deve terminar o trabalho, e é por isso que queremos fazer isso o mais rápido possível.

Senhoras e senhores, grande parte do mundo não se lembra mais de 7 de outubro.

Mas nós lembramos, Israel lembra de 7 de outubro. Naquele dia… Eu vou dizer a vocês, vocês podem se lembrar de 7 de outubro também.

Vocês veem este grande pin aqui? É um código QR. O que eu peço que façam é erguer seus celulares, dar zoom, e vocês também verão por que lutamos, e por que devemos vencer. Está tudo aqui.

Em 7 de outubro, o Hamas realizou o pior ataque contra judeus desde o Holocausto. Eles massacraram 1.200 pessoas inocentes, incluindo mais de 40 americanos, e cidadãos estrangeiros de dezenas de países representados aqui.

Eles decapitaram homens.

Eles estupraram mulheres.

Eles queimaram bebês, vivos. Eles queimaram bebês vivos na frente de seus pais. Que monstros.

Esses monstros levaram mais de 250 pessoas como reféns. Isso incluía sobreviventes do Holocausto, avos, avós e seus netos. Quem toma avós e netos como reféns? O Hamas faz isso.

Até agora, trouxemos para casa 207 desses reféns. Mas 48 ainda permanecem nas masmorras de Gaza. 20 deles estão vivos – Famintos, torturados, privados de qualquer luz do dia, privados de humanidade.

Estes são os nomes dos 20 reféns vivos:

Matan Angrest

Gali e Ziv Berman – Irmãos

Elkana Bohbot

Rom Braslavski

Nimrod Cohen

Ariel e David Cunio – Outro par de irmãos

Guy Gilboa Dalal

Evyatar David. Vocês viram a foto de Evyatar David. Emaciado, forçado a cavar sua própria sepultura.

Maxim Herkin

Eitan Horn

Segev Kalfon

Bar Kuperstein

Omri Meiran

Eitan Mor

Yosef-Haim Ohana

Alon Ohel

Avinatan Or

e Matan Zangauker

Alto-falantes em Gaza

Agora, senhoras e senhores, eu quero fazer algo que nunca fiz antes – quero falar deste fórum diretamente para aqueles reféns através de alto-falantes.

Eu cerquei Gaza com alto-falantes massivos conectados a este microfone na esperança de que nossos queridos reféns ouçam minha mensagem. Eu direi primeiro em hebraico, e depois em inglês.

[Hebraico]

Nossos heróis corajosos – Este é o primeiro-ministro Netanyahu, falando para vocês ao vivo das Nações Unidas. Nós não os esquecemos. Nem por um segundo. O povo de Israel está com vocês. Nós não vacilaremos, e não descansaremos, até trazermos todos vocês para casa.

Senhoras e senhores, Graças a esforços especiais da inteligência israelense, minhas palavras agora também estão sendo transmitidas, elas estão sendo “streamadas” ao vivo para os celulares dos gazenses.

“Então, para os líderes restantes do Hamas, e para os carcereiros de nossos reféns, eu agora digo: Larguem suas armas. Libertem meu povo! Libertem os reféns! Todos eles. Os 48 inteiros. Libertem os reféns agora! Se fizerem isso, vocês viverão. Se não, Israel os caçará.

Senhoras e senhores, se o Hamas concordar com nossas demandas, a guerra poderia terminar agora mesmo. Gaza seria desmilitarizada, Israel manteria o controle de segurança superior, e uma autoridade civil pacífica seria estabelecida por gazenses e outros comprometidos com a paz com Israel.

É claro que vocês entendem que a guerra em Gaza afetou todos os israelenses.

Mas eu tenho certeza de que há pessoas em Nova York, Londres, Melbourne e em outros lugares que provavelmente estão pensando – o que tudo isso tem a ver comigo?

A resposta é… tudo! Porque nossos inimigos são seus inimigos. Vamos fazer algo mais, outro ineditismo na ONU.

Vamos fazer um quiz rápido.

Ergam a mão se souberem a resposta.

Primeira pergunta. Quem grita “Morte à América?” É

A) Irã, B) Hamas, C) Hezbollah, D) os Houthis ou E) Todos os acima?

Todos os acima. Correto. Todos os acima.

Segunda pergunta. Quem assassinou americanos e europeus a sangue frio. É

A) Al Qaeda, B) Hamas, C) Hezbollah, D) Irã ou E) Todos os acima?

Correto novamente, todos os acima.

Então, aqui está o ponto que eu quero fazer: Nossos inimigos nos odeiam a todos com o mesmo veneno. Eles querem arrastar o mundo moderno de volta ao passado… para uma era sombria de violência, fanatismo e terror. Eu acho que muitos de vocês já estão sentindo em suas próprias sociedades o surto islâmico radical. Eu tenho certeza de que sim.

Vocês sabem no fundo que Israel está lutando a luta de vocês. Eu quero contar um segredo para vocês.

A portas fechadas, muitos dos líderes que nos condenam publicamente, nos agradecem em particular. Eles me dizem o quanto valorizam os serviços de inteligência soberbos de Israel que impediram repetidamente ataques terroristas em suas capitais. Repetidamente salvando inúmeras vidas.

O general George Keegan, ex-chefe da inteligência da Força Aérea dos EUA, uma vez disse: “Se os Estados Unidos tivessem que coletar por conta própria a inteligência que Israel nos dá, teríamos que estabelecer cinco CIAs.”

Cinco CIAs.

Neste último junho, quando Israel atacou as instalações nucleares do Irã, o chanceler alemão Mertz admitiu a verdade. Ele disse: “Israel está fazendo o trabalho sujo para todos nós.”

O presidente Trump entende melhor do que qualquer outro líder que Israel e a América enfrentam uma ameaça comum. Ele mostrou ao mundo que quando o Irã e seus proxies assassinam americanos, tomam americanos como reféns, gritam Morte à América, queimam bandeiras americanas e tentam assassinar o presidente dos Estados Unidos – não uma, mas duas vezes. Ele mostrou a eles que há um preço a pagar por tudo isso.

Infelizmente, muitos líderes que estão representados nesta sala enviam uma mensagem muito diferente. Claro, nos dias imediatamente após 7 de outubro, muitos deles apoiaram Israel. Mas esse apoio evaporou rapidamente quando Israel fez o que qualquer nação que se respeita faria após um ataque tão selvagem.

Nós revidamos.

Imaginem só, sentem-se por um segundo e imaginem um ataque contra a América proporcional ao ataque contra Israel em 7 de outubro. Imaginem um regime terrorista despachando milhares de terroristas para invadir os Estados Unidos. Eles massacram 40.000 americanos. Eles tomam 10.000 americanos como reféns.

O que vocês acham que a América faria? Vocês acham que a América deixaria esse regime de pé? Vocês não acham isso. De jeito nenhum. Nem chance! Os Estados Unidos exterminariam esse regime terrorista e garantiriam que tal selvageria nunca ameaçasse a América novamente.

Isso é precisamente o que Israel está fazendo em Gaza. Estamos exterminando o regime terrorista do Hamas e garantindo que sua selvageria nunca ameaçará Israel novamente. Isso é o que estamos fazendo. Isso é o que qualquer governo que se respeita faria.

Líderes de joelhos fracos que apaziguam o mal

No entanto, e é um no entanto que eu sinto muito em dizer aqui. No entanto, com o tempo, muitos líderes mundiais cederam – Eles cederam sob a pressão de uma mídia tendenciosa, constituintes islâmicos radicais e multidões antissemitas.

Há um ditado familiar: quando as coisas ficam difíceis, os durões vão em frente. Bem, para muitos países aqui, quando as coisas ficaram difíceis, vocês se acovardaram!

E aqui está o resultado vergonhoso desse colapso. Por grande parte dos últimos dois anos, Israel teve que lutar uma guerra em sete frentes contra a barbárie, com muitos de seus países se opondo a nós. Incrivelmente, enquanto lutamos contra os terroristas que assassinaram muitos de seus cidadãos, vocês estão lutando contra nós.

Vocês nos condenam. Vocês nos embargam. E vocês travam guerra política e legal, chamada “lawfare”, contra nós.

Eu digo aos representantes dessas nações: Isso não é uma acusação contra Israel.

É uma acusação contra vocês! É uma acusação contra líderes de joelhos fracos que apazíguam o mal em vez de apoiar uma nação cujos soldados mais corajosos os protegem dos bárbaros no portão.

Eles já estão penetrando os portões. Quando vocês vão aprender… Vocês não podem apaziguar para sair da Jihad. Vocês não escaparão da tempestade islâmica sacrificando Israel.

Para superar essa tempestade, vocês têm que ficar ao lado de Israel. Mas isso não é o que vocês estão fazendo. Como os profetas de Israel predisseram na Bíblia, Vocês transformaram o bem em mal… e o mal em bem. Eu quero aprofundar nisso.

Peguem a acusação falsa de genocídio. Israel é acusado de mirar deliberadamente em civis.

Senhoras e Senhores, o oposto é verdade.

O chefe de estudos de guerra urbana, Cel. John Spencer, ele é provavelmente o maior especialista do mundo em guerra urbana, diz: “Israel está aplicando mais medidas para minimizar baixas civis do que qualquer exército na história.”

E porque estamos fazendo isso, a proporção de baixas não-combatentes para combatentes é menor que 2 para 1 em Gaza.

Essa é uma proporção incrivelmente baixa, menor do que as guerras da OTAN no Afeganistão e no Iraque, especialmente quando vocês consideram que Gaza é uma das áreas urbanas mais densamente povoadas da terra. Ela tem centenas de quilômetros de túneis terroristas subterrâneos, e tem incontáveis torres terroristas acima do solo, e milhares de terroristas embutidos nesses túneis e nessas torres em áreas civis.

Se vocês quiserem ver que medidas Israel toma para evitar baixas civis nesta guerra, basta olhar para o que estamos fazendo agora na Cidade de Gaza, o último reduto do Hamas, um dos dois últimos redutos.

Por três semanas, Israel jogou milhões de folhetos, enviou milhões de mensagens de texto e fez inúmeras ligações pedindo aos civis que saiam da Cidade de Gaza antes que nossas forças militares entrem.

Ao mesmo tempo, o Hamas se implanta em mesquitas, escolas, hospitais, prédios de apartamentos e tenta forçar esses civis a não saírem, a ficarem no caminho do perigo. Muitas vezes os ameaça com armas se tentarem fazer isso.

Para Israel, toda baixa civil é uma tragédia; para o Hamas, é uma estratégia. O Hamas usa civis como escudos humanos e como acessórios em sua guerra de propaganda doentia contra Israel. Uma guerra de propaganda que a mídia ocidental compra de olhos fechados.

Apesar das ameaças do Hamas, quase 700.000 gazenses, quase três quartos de milhão, já atenderam nossos chamados e se mudaram para zonas seguras.

Libelos de sangue

Agora, eu quero fazer uma pergunta simples para vocês. Uma pergunta lógica simples. Um país cometendo genocídio imploraria à população civil que supostamente está mirando para sair do caminho do perigo? Nós diríamos para eles saírem se estivéssemos tentando cometer genocídio? Estamos tentando tirá-los de lá. E o Hamas está tentando mantê-los lá.

Essa acusação é tão infundada, a comparação com genocídio, o massacre por atacado de populações. Os nazistas pediram aos judeus para saírem, gentilmente saírem, vão embora? Outros fizeram? Vocês querem que eu nomeie todos os líderes genocidas da história. Basta ir um por um. Alguém fez isso? Eles disseram “saiam para que possamos entrar”?

Claro que não. A verdade foi virada de cabeça para baixo. O Hamas, uma organização terrorista genocida cujo estatuto pede o assassinato de todos os judeus no planeta, essa organização genocida recebe um passe livre. Mal é mencionada.

Enquanto Israel, que faz tudo o que pode para tirar os civis do caminho do perigo, Israel é colocado no banco dos réus. Que piada! Querem ouvir outra:

Israel é acusado de deliberadamente fazer o povo de Gaza passar fome, quando Israel está deliberadamente alimentando o povo de Gaza. Desde o início da guerra, Israel permitiu a entrada em Gaza de mais de 2.000.000 de toneladas de comida e ajuda.

Isso é uma tonelada de ajuda para cada homem, mulher e criança em Gaza; Quase 3.000 calorias por pessoa, por dia. Que política de fome!

Se há gazenses que não têm comida suficiente, é porque o Hamas está roubando. O Hamas rouba, acumula e vende a preços exorbitantes para financiar sua máquina de guerra.

No mês passado, até a ONU, não exatamente uma apoiadora de Israel — Vocês deviam rir, aliás — No mês passado, até a ONU admitiu que o Hamas e outros grupos armados saquearam 85% dos caminhões. É por isso que há privação.

Aqueles que vendem as calúnias de sangue de genocídio e fome contra Israel não são melhores do que aqueles que vendiam calúnias de sangue contra os judeus na Idade Média, quando falsamente nos acusavam de envenenar poços, espalhar pragas e usar o sangue de crianças para assar matzá de Páscoa.

O antissemitismo morre com dificuldade. Na verdade, ele não morre de jeito nenhum. Ele só continua voltando com suas mentiras caluniosas, reformuladas, regurgitadas, de novo e de novo.

E eu quero dizer algo mais para vocês. Essas mentiras antissemitas têm consequências. Nos últimos meses, judeus foram agredidos no Canadá, Austrália, Grã-Bretanha, França, Holanda e em outros lugares.

Aqui na América, uma idosa sobrevivente do Holocausto foi queimada até a morte no Colorado.

E um belo casal jovem da Embaixada Israelense em Washington foi brutalmente alvejado bem em frente ao Museu do Holocausto lá.

Felizmente, a administração do presidente Trump está combatendo com força o flagelo do antissemitismo. E todo governo aqui deveria seguir seu exemplo.

Assassinar judeus compensa

Mas em vez disso, muitos fazem o oposto. Eles na verdade recompensam os piores antissemitas da terra. Nesta semana, os líderes da França, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e outros países reconheceram incondicionalmente um estado palestino.

Eles fizeram isso após os horrores cometidos pelo Hamas em 7 de outubro – horrores elogiados naquele dia por quase 90% da população palestina. Deixem-me dizer isso de novo. Quase 90% dos palestinos apoiaram o ataque em 7 de outubro.

Não é que só apoiaram, eles celebraram. Eles dançaram nos telhados, distribuiram doces. Isso tanto em Gaza quanto na Judeia e Samaria, a Cisjordânia, como vocês chamam.

É exatamente como eles celebraram outro horror, o 11 de setembro. Eles dançaram nos telhados, aplaudiram, jogaram doces. Vocês sabem que mensagem os líderes que reconheceram um estado palestino esta semana enviaram aos palestinos?

É uma mensagem muito clara. Assassinar judeus compensa.

Bem, eu tenho uma mensagem para esses líderes: Quando os terroristas mais selvagens da terra estão elogiando efusivamente sua decisão, vocês não fizeram algo certo; vocês fizeram algo errado. Horrivelmente errado. Sua decisão vergonhosa incentivará o terrorismo contra judeus e contra pessoas inocentes em todos os lugares.

Será uma marca de vergonha em todos vocês.

Mas, mas, mas, esperem um minuto, senhor primeiro-ministro, eles me dizem. Esperem um minuto. Nós acreditamos em uma solução de dois estados, onde o Estado Judeu de Israel viverá lado a lado em paz com um estado palestino.

Há apenas um problema com isso. Os palestinos – eles não acreditam nessa solução. Eles nunca acreditaram. Eles não querem um estado ao lado de Israel. Eles querem um estado palestino no lugar de Israel.

É por isso que toda vez que lhes foi oferecido um estado palestino, mas foram obrigados a encerrar o conflito com Israel e reconhecer o estado judeu, toda vez ao longo das décadas, eles recusaram.

É por isso que toda vez que lhes foi dado território — eles o usaram para nos atacar. Na verdade, eles efetivamente tinham um estado palestino — em Gaza. O que fizeram com esse estado?

Paz? Coexistência? Não, eles nos atacaram repetidamente, totalmente sem provocação; dispararam foguetes contra nossas cidades, assassinaram nossas crianças, transformaram Gaza em uma base terrorista de onde cometeram o massacre de 7 de outubro.

Aqui está a verdade desconfortável: A rejeição persistente palestina de um estado judeu em qualquer fronteira é o que impulsiona esse conflito há mais de um século. Ainda está impulsionando. Não é a ausência de um estado palestino, é a presença de um estado judeu.

Como dar à Al-Qaeda um estado a um quilômetro de Nova York

E eu acho incrível, incrível, que as chancelarias estrangeiras e os ministérios e todos aqueles que discorrem sobre isso, e os líderes, como eles não veem essa verdade básica quando ela é repetida de novo e de novo e de novo ad nauseam?

E eu quero dizer algo mais. Essa rejeição de um estado judeu não se aplica apenas ao Hamas. Também se aplica à chamada Autoridade Palestina moderada. Vocês deveriam saber que a Autoridade Palestina paga terroristas para matar judeus.

Quanto mais judeus os terroristas matam, mais a Autoridade Palestina paga. A Autoridade Palestina nomeia seus prédios governamentais, suas praças públicas e suas escolas em homenagem aos assassinos em massa de judeus, que eles glorificam como mártires.

Eles pagam e glorificam não só os assassinos de judeus, mas também assassinos de cristãos.

Cristãos como Taylor Force – um veterano americano, que foi brutalmente assassinado em Israel por terroristas palestinos.

“Mas, mas, mas,” De novo, mas que eu ouço dos líderes ocidentais. Eles me dizem que a AP nos prometeu que vai reformar. E eu sei que desta vez, primeiro-ministro, será diferente.” Sim, claro. Nós ouvimos essas promessas por décadas. Eles sempre prometem. Nunca cumprem.

A Autoridade Palestina é corrupta até o cerne. Eles não realizam eleições há 20 anos. Usam os mesmos livros didáticos que o Hamas. Exatamente os mesmos livros didáticos. Ensinam suas crianças a odiar judeus e destruir o estado judeu.

E os cristãos não se saem muito melhor. Quando Belém, o local de nascimento de Jesus, estava sob controle israelense, 80 por cento de seus residentes eram cristãos.

Mas desde que a AP assumiu o controle, esse número diminuiu para menos de 20 por cento.

Essas são as pessoas a quem vocês querem dar um estado? O que vocês estão fazendo é dar a recompensa final a fanáticos intolerantes que perpetraram e apoiaram o massacre de 7 de outubro.

Dar aos palestinos um estado a um quilômetro de Jerusalém após 7 de outubro é como dar à Al-Qaeda um estado a um quilômetro de Nova York após 11 de setembro.

Isso é loucura pura. É insano, e nós não faremos isso.

Então, aqui está outra mensagem para esses líderes ocidentais: Israel não permitirá que vocês nos enfiem goela abaixo um estado terrorista. Nós não cometeremos suicídio nacional porque vocês não têm coragem para enfrentar uma mídia hostil e multidões antissemitas exigindo o sangue de Israel.

Eu quero que vocês entendam algo mais que também é distorcido na mídia. Eu digo isso não só em meu nome ou no nome do meu governo, mas em nome de todo o povo de Israel. No ano passado, houve uma votação no Knesset, nosso parlamento, sobre se opor ou não à imposição de um estado palestino. Vocês querem adivinhar qual foi o resultado? Dos 120 membros do nosso parlamento, 99 votaram contra. E apenas 9 apoiaram. Isso é mais de 90%. Não é um grupo marginal, não é o primeiro-ministro que é extremo ou está refém de partidos extremos à sua direita.

Então, minha oposição a um estado palestino não é simplesmente minha política ou a política do meu governo. É a política do estado e do povo do Estado de Israel.

Os líderes ocidentais podem ter cedido sob pressão. Eu garanto uma coisa, Israel não vai.

Possibilidades de paz

As vitórias de Israel sobre o eixo terrorista iraniano abriram possibilidades de paz que eram impensáveis há dois anos. Peguem a Síria. Por décadas, a própria ideia de paz entre Israel e Síria parecia inimaginável. Não mais. Hoje, começamos negociações sérias com o novo governo sírio. Eu acredito que um acordo pode ser alcançado que respeite a soberania da Síria e proteja tanto a segurança de Israel quanto a segurança das minorias na região, incluindo as minorias drusas.

Desde a fundação de Israel, judeus e drusos têm sido irmãos de armas.

Nós lutamos juntos, sangramos juntos, construímos nossas vidas juntos. Quando eu era um jovem comandante nas forças especiais de Israel, minha própria vida foi salva pelo conselho inestimável dado a mim por um grande amigo, Salem Shufi, um heroico veterano druso das FDI. É por isso que eu não poderia ficar de braços cruzados, nem Israel poderia ficar de braços cruzados, enquanto os drusos estavam sendo massacrados por jihadistas. E eu instruí nossas forças a pararem o massacre. O que elas prontamente fizeram.

A paz entre Israel e o Líbano também é possível. Eu chamo o governo libanês a também começar negociações diretas com Israel. Eu o elogio por seu objetivo declarado de desarmar o Hezbollah. Mas precisamos de mais do que palavras. Se o Líbano tomar ações genuínas e sustentadas para desarmar o Hezbollah, eu tenho certeza de que podemos alcançar uma paz sustentável.

É claro, até que isso aconteça, tomaremos qualquer ação que precisarmos para nos defender e manter as condições do cessar-fogo que foi estabelecido no Líbano. Nosso objetivo não é meramente monitorar as ações do Hezbollah, mas impedi-las de violar o cessar-fogo e nos atacar a qualquer momento. Eu tenho certeza de que se o governo libanês persistir em seu objetivo de desarmar o Hezbollah, a paz virá muito rapidamente e muito facilmente.

A vitória sobre o Hezbollah tornou possível a paz com nossos dois vizinhos árabes no Norte. A vitória sobre o Hamas tornará possível a paz com nações em todo o mundo árabe e muçulmano.

Nossa vitória levaria a uma expansão dramática dos históricos Acordos de Abraão, que o presidente Trump intermediou entre líderes árabes e eu há cinco anos.

Eu notei, como tenho certeza de que vocês também, as palavras encorajadoras faladas aqui pelo presidente da Indonésia. Este é o país com a maior população muçulmana de todas as nações. Também é um sinal do que pode vir.

Líderes árabes e muçulmanos com visão de futuro sabem que cooperar com Israel lhes fornecerá tecnologias israelenses inovadoras, incluindo em medicina e ciência, agricultura e água, defesa e IA e tantos outros campos.

Eu acredito que nos próximos anos, o Oriente Médio ficará dramaticamente diferente.

Muitos daqueles que travam guerra contra Israel hoje estarão sumidos amanhã. Pacificadores corajosos tomarão seu lugar.

Em nenhum lugar isso será mais verdadeiro do que no Irã. O povo iraniano sofredor recuperará sua liberdade. Eles farão o Irã Grande de Novo! E nossos dois povos antigos, o povo de Israel e o povo do Irã, restaurarão uma amizade que beneficiará o mundo inteiro.

Senhoras e senhores: Os horrores que aconteceram em um dia sombrio, 7 de outubro, esses horrores aconteceram inúmeras vezes durante os séculos de exílio do meu povo entre as nações. O sangue judeu era barato. Judeus eram mortos com impunidade.

Tínhamos que implorar a outros para nos defender. O surgimento de Israel não significou que as tentativas de nos destruir terminariam. Significou que poderíamos revidar contra essas tentativas.

Isso é exatamente o que Israel fez desde 7 de outubro. Nossos filhos e filhas lutaram como leões. Nossos soldados corajosos vestiram seus uniformes e correram para a batalha.

Eles estavam armados com os sonhos das 100 gerações de judeus que vieram antes deles. O sonho de viver como um povo livre na Terra de Israel, nossa amada pátria por mais de 3.000 anos.

Os sonhos de viver em nosso próprio estado independente. O sonho de ter um exército para nos defender. E o sonho de ser uma luz para as nações – um farol de progresso, engenhosidade e inovação para o benefício de toda a humanidade.

Em 7 de outubro, os inimigos de Israel tentaram extinguir essa luz. Dois anos depois, a determinação de Israel e a força de Israel queimam mais brilhantes do que nunca. Com a ajuda de Deus, essa força e essa determinação nos levarão a uma vitória rápida e a um futuro brilhante de prosperidade e paz.”

[fim]

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